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8.07.2019

Quero voltar aos meus sonhos de adolescente

Sabem aquelas decisões que andamos a arrastar há séculos por acharmos que já não temos idade para isso? Que há outras prioridades? E até por sentirmos... vergonha?

Decidi. Quero voltar a fazer alguma coisa relacionada com um dos maiores prazeres que eu sentia quando era adolescente. 

Sempre tive actividades relacionadas com as artes do espectáculo, desde bem pequenina. Andei no conservatório e mal me lembro, na escola de música O Piano, nas danças de salão, nos Onda Choc, nos Jovens Cantores de Lisboa, nas aulas de guitarra e no Teatro Estúdio lá do Liceu. Participei no Ídolos com 17 anos (mostrei aqui). Cantei umas músicas em festas da aldeia. Fiz uns workshops de dobragens de desenhos animados, de voz na ACT, de iniciação ao teatro, de dança estilo Broadway e tive aulas de uma coisa chamada Urban Striptease Aerobics, em que eu imaginava que estava no meio de um videoclip de música pop. 

Uma vez, tive de escolher entre ir ao Porto fazer um casting para os coros de uma banda bastante conhecida (e boa) e faltar a uma frequência. Eu sempre senti uma responsabilidade e um compromisso enorme em fazer "tudo certo". Nunca tive negativa a nada, numa chumbei a nada, nunca deixei nada para fazer na segunda fase. E eu sentia o peso do investimento que os meus pais estavam a fazer em mim (curso, quarto em Lisboa e todos os custos inerentes) e precisava de honrar compromissos. Levei tudo até ao fim. Mesmo que, logo no primeiro ano, tivesse sentido que deveria ter ido para a Escola Superior de Teatro e Cinema. Odiei o meu curso. Só comecei a gostar no último ano, imaginem. 

Fui deixando esta parte de mim adormecida. Nunca mais investi nela. Deixei de acreditar em mim e tentei abafar o que o espectáculo me fazia sentir. Aquele nervoso antes de entrar, uma vontade gigante de vomitar e de fugir, mas a certeza de que não há adrenalina maior do que subir a um palco. O chegar ao fim e querer repetir, mais uma e outra vez. 

Percebi, há menos de um ano, quando estive um dia numa escola em Campolide, num workshop com os meus colegas da agência, para treinar a colocação de voz, e a apresentação em público, que eu  talvez tivesse gostado de fazer daquilo vida. De estudar aquilo. E foi num exercício simples, em que só tínhamos de ler uma história, que eu me dei conta de que é das coisas que mais gosto de fazer - contar histórias. Dá-me adrenalina. Com a voz, com o corpo todo, com as palavras. A dançar, a cantar... acho que é um dos meus maiores prazeres. 

Não é por acaso que eu choro muito em cada musical a que vou. Então em Londres, no Fantasma da Opera (o primeiro e o segundo, que repeti), eu saia de lá completamente abalada. Emocionada, maravilhada com toda aquela arte, mas também cheia de pena de nunca ter feito nada por este meu sonho. De nunca ter acreditado. 

Por isso, agora decidi. Nem que seja num workshop, num curso pequeno, eu ainda vou realizar este sonho. 33 anos e então? Vou muito a tempo! Não tem de ser nada profissional, não almejo a Broadway, nem sequer La Feria (resmas de gente boa por aí), mas se o processo de estudar e de experimentar me fizer feliz, por que não? E por que achamos sempre que não se pode ser bom em várias coisas? Pelo menos descubro mais coisas sobre mim. 

Vou deixar de me boicotar e de anular os meus sonhos, só porque fiz outras escolhas. A vida é demasiado curta para nos enfiarmos em gavetinhas. Arrisquemos. Sonhemos. Sejamos felizes, o mais possível.



Worshops ou cursos em Lisboa de iniciação ao teatro ou teatro musical que recomendem?

E que sonhos deixaram por concretizar? Quais ainda querem realizar... um dia?


5.21.2018

Também fazem estas figuras?

Achei tudo muito giro quando na escola da Irene me disseram que ia haver um teatro surpresa para eles. Os pais tinham de mascarar de qualquer coisa (no meu caso, fui um galo) e de fazer o teatro da "Cabra Cabrês". Eles não podiam saber de nada. 

E não souberam. 

A Irene e o tiggy gostaram :) 


Aparecemos em palco (para eles e mais umas turmas penetras) e foi delicioso. Até para mim. Pude ver homens de gravata a fazerem de cães, senhores de óculos a fazerem de cabra, outros a fazerem de flores, uma mãe ainda a recuperar de uma virose a rugir com toda a força do mundo para impressionar a audiência, caramba.

O meu galo, segundo ouvi dizer - tenho uma espécie de blackout sobre o que faço depois de estar "em palco" - foi um galo cheio de sangue nortenho. Em que, para expulsar o Cabra Maltês da casa do coelhinho, me subiu a veia minhota e até mão na anca pus. Tenho recebido os parabéns de muitas pessoas que trabalham na escola e era para isso mesmo que serviu o teatro. Para dar uma abadona em todos os galos que já tenham passado por ali e os que ainda virão - brincadeira, pá!. 

Agora já não tenho credibilidade nenhuma. Quero ver um dia em que tenha de me chatear com alguma coisa e me estejam a imaginar estas figuras. 




Para os pais mais tímidos isto deve ser uma situação horrível, mas deve dar sempre para se refugiarem em papéis menos interactivos :) 

Quero ver quando for para me chatear... ahahah :)


3.13.2018

Fomos ver O Principezinho e foi maravilhoso!

Não sabia o que esperar. Quando gostamos muito de uma história ou de um livro, há sempre um receio enorme de que a adaptação ao cinema ou um espectáculo não lhe faça jus. Mas com o musical O Principezinho isso não acontece. É bonito, comovente, tem músicas maravilhosas (comprámos o CD no final e fico toda babada ao ouvir a Isabel a tautrear “são os embondeiros”...) e, o mais importante de tudo, a Isabel ainda hoje me disse que adorava ir ver outra vez o espectáculo. Muita gente me perguntou no instagram se era para a idade dela ou para mais novos: não é. Isto é, “mal não faz”, uma vez que, como a Isabel disse “não tem maus” - o principal receio dela era se teria a serpente, tal como viu num bocado de filme com as primas quando foi à Serra da Estrela, mas não. Quer dizer, claro que tem a serpente mas não tem papel de destaque nenhum. Desculpem se estou a ser spoiler mas é para saberem ao que vão. Quando digo que não é bem para a idade dela (faz 4 anos esta semana), é porque a história é complexa, como sabem, e a mensagem não é assim tão simples e linear. No entanto, o giro foi ver, em conversa no carro, que ela tinha percebido o mais importante e ainda aprendeu a palavra “cativar” (e embondeiros).

Além das músicas muito bonitas (há uma em particular interpretada pela Mariana Pacheco que está linda!), o uso do video mapung cria cenários e efeitos muito bem pensados. São 5 actores, 3 deles a fazer muitas personagens, e tiro-lhes o chapéu pela versatilidade.

Vale muito a pena! Está no Teatro da Trindade, até ao final de abril dos 3 aos 15 anos (adorava que quando as miúdas tivessem 7, 8, 9 anos ainda lá estivesse!). A Mãe aconselha!





 ✰

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7.18.2017

A Mãe dá - Bilhetes para o teatro!

Ora então no verão é só praia e piscina, parques e piqueniques? Na na ni na não. A Mãe e a Byfurcação têm bilhetes para irem ao teatro com os putos este fim-de-semana! 

Duas peças: O Principezinho e João e o Pé de Feijão


João e o Pé de Feijão
Museu Nacional de História Natural e Ciência

  • 1 bilhete duplo para Sábado às 16h
  • 1 bilhete duplo para Domingo às 11h
  • 1 bilhete duplo para Domingo às 16h 

"Em todas a sessões oferecemos a todas as crianças um pequeno embrulho com feijões para poderem plantar em casa e se nos enviarem à posteriori a foto do feijão já crescido para que ofereçamos um convite para o espectáculo da temporada de inverno."

Sinopse: João e o Pé de Feijão é um conto de origem inglesa, amoral e controverso.
Nele se retrata a aventura de um rapaz que vivia com a sua Mãe e que por não terem o que comer, têm de vender a vaca Malhadinha, único sustento da família. No caminho para a feira encontra um feiticeiro que lhe oferece 5 feijões mágicos, em troca da vaca. Daí para a frente as aventuras de João sucedem-se, até que acaba por roubar um gigante de uma forma impune. Desde uma galinha que põe ovos de ouro, até uma harpa falante, todos os elementos são envolventes para o público mais pequeno.
No final da estória, João e a sua Mãe arrependem-se, da ganância, da avidez, prometendo não voltar a usar meios pouco convencionais para obter riqueza.
Assim como na época, o tema e a moral foram contestadas, também este espectáculo para a infância pretende abrir o conto a novas leituras e interpretações. O jogo teatral é lúdico e apelativo, sobretudo para os mais pequeninos, que são transportados para o mundo de João onde se apela à imaginação e participação.


O Principezinho
Parque da Liberdade em Sintra 

  • 1 bilhete duplo para SEXTA FEIRA às 21:30


Depois de vários anos a encenar este espectáculo, tendo já contado a Byfurcação com mais de 17000 espectadores, este Verão o Parque da Liberdade recebe com um cenário único à escala real as aventuras deste menino que descobre com um aviador que queria, também ele, ser um menino, que o essencial é invisível aos olhos. Um espectáculo para miúdos, mas sobretudo, para graúdos, numa grandiosa encenação.


Como participar? 


- Comentar o post no FB, identificando 2 amigos e dizendo para que peça quer os bilhetes: Principezinho OU João Pé de Feijão
- Fazer like na página da Byfurcação

- Fazer like na página d'a Mãe é que Sabe


(só podem participar uma vez)


Os vencedores serão encontrados por random.org e o resultado anunciado em comentário no post no FB no dia 20, esta quinta-feira. Depois, os vencedores terão de enviar email para amaeequesabeblog@gmail.com para vos pormos em contacto com a Byfurcação.



BOA SORTE!




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2.15.2017

a Mãe dá - Bilhete triplo para irem ver a Carochinha

Fevereiro é o mesmo do amor e parece que ninguém quer namorar com a Carochinha... 'tadinha.

Lembram-se daquele teatro a que fomos há uns tempos ver o Pinheirinho de Natal? Foi a nossa primeira vez (aqui) e adorámos! Perfeitamente adequado à idade da Irene.


Agora há uma Carochinha que vamos ver sem dúvida alguma (a não ser que tenha uma convulsão nesse dia de manhã). Estão convidados (dois acompanhantes e uma criança) para irem no mesmo dia que a Irene, o Frederico e eu (não estou a insinuar que a nossa presença seja um prémio, não ahah): 



Vamos a isto? História da Carochinha, domingo, 26 de Fevereiro, uma sessão às 10h30 e outra às 11h30 no Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lumiar).

Por entre várias peripécias muito divertidas, a história tradicional da Carochinha e do João Ratão é contada às crianças através do teatro. Vamos ajudar a Carochinha a encontrar um par, a descobrir as qualidades de cada pretendente. Timidez, gabarolice, valentia, curiosidade, teimosia são características que nos marcam e que fazem do mundo um universo cheio de diversidade. Com o susto da Carochinha aprendemos a valorizar as diferenças e a aceitar o outro. E no fim temos casamento!

Além de fazerem like na página da Cativar e na nossa, preencham o formulário aqui em baixo e, depois, entraremos em contacto convosco para dizer quem ganhou. As participações serão válidas até às 23h59 de Domingo, 19 de Fevereiro. 






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1.08.2017

a Mãe dá - Bilhetes para o Gato das Botas

Talvez não se lembrem de que a Irene foi ao teatro com a escola. Nunca tinha ido e, de repente, estava aqui uma oportunidade para ir numa carrinha com os seus amigos e educadora e conhecer a história do Gato das Botas. 

Tive algum receio de que tivesse medo por causa do escuro, música muito alta, maus, etc, mas não. Antes pelo contrário: desde que foi ainda não parou de dizer que quer ir outra vez! 

Achamos que deviam experimentar e, por isso, estamos a oferecer no nosso instagram 2 bilhetes duplos para dia 21 de Janeiro às 15h na Casa do Artista, em Lisboa. 

2 bilhetes duplos, 4 bilhetes, portanto!






Mais infos sobre O Gato das Botas aqui.

12.11.2016

Foi a nossa primeira vez.

Espero bem que as vossas mentes não tenham ido para badalhoquices. A minha não foi (muahah) Querem saber o que aconteceu? A escola da Irene levou os miúdos ver a peça d'O Gato das Botas. Estava com algum receio porque a peça ainda não era bem para a idade dela e noto (além da educadora também dizer) que ela é sensível. Chora quando choram, fica preocupada, etc. Empática... vejo isto como sendo positivo. Tive algum receio da peça por não a ter visto e pela sinopse ter coisas negativas que não sabia bem como é que elas iriam ser representadas. Seja como for, foi. Foi de carrinha com os amigos, ao teatro com os amigos e ADOROU. 

Disse-nos a educadora que ela só chorou por ter acabado e que queria mais. Tornou-se claro que tínhamos de começar a ir ao teatro juntos. E fomos. Fomos ver (vi no Pumpkin) as peças de teatro e escolhemos O Pinheirinho de Natal

Além de termos adorado conhecer o jardim do Museu Nacional de Teatro e Dança, o texto da peça, a representação foram muito agradáveis. 

Foi uma manhã diferente em que todos nos divertimos e rimos. É para repetir. Parabéns à equipa!! 

























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