Mostrar mensagens com a etiqueta eventos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta eventos. Mostrar todas as mensagens

10.13.2017

Se houver tipos de mães, eu quero ser este.

Cada vez sou menos apologista - não que alguma vez tenha sido, mas vocês entendem o que quero dizer - de separar mães e tipos de mães. Porém, estes tipos parecem-me fazer sentido: a mãe que faz e a mãe que fica a ver.

A Irene gosta muito de ir ao Bounce (um sítio onde há muitos trampolins e gente querida para tomar conta dela e ensinar), foi algo que o pai descobriu e que a começou a levar e que ela adora. 

No outro dia tive oportunidade de também ir saltar nos trampolins ao mesmo tempo que experimentava o melhor soutien de desporto do mundo: o Triaction da Triumph. E não digo isto de ser o melhor do mundo só porque sim. Foram mesmo testados todos os soutiens de desporto do mundo e este é definitivamente o melhor: com melhor sustentação e respeito pelas nossas mamas. As minhas gostaram, honestamente. Parecia uma espécie de babywearing para as mamas e que elas puderam dormir enquanto me esfrangalhava toda a saltar. 

Mas, para além disso e além de ter conhecido a Catarina do Ties (que sempre gostei muito do trabalho e agora também gosto dela e queremos ir almoçar), saltei.


Saltei imenso. Brinquei. Deixei-me cair. Ouvi música enquanto fiz a aula e o meu corpo experimentou sensações novas. 

Da próxima vez que for ao Bounce com a Irene, vou ser a mãe que vai saltar com ela e não a que vai ficar a vê-la saltar. Nem sempre apetece, é verdade, mas faz uma diferença enorme (às duas). 

Queria só convidar-vos a fazerem. A estarem. A saltarem também. É sempre mais divertido fazer do que ficar a ver. 

Fotografias: Hugo Macedo


a Mãe é que sabe Instagram

7.04.2017

Sou uma vergonha de blogger.

Sou blogger. Sem vergonhas de o assumir. A premissa é simples: tenho um blogue e esse blogue chega a muita gente (ir ao Colombo neste momento é uma experiência giríssima - estranha mas boa, porque me sinto acarinhada -, onde a cada esquina há alguém que nos vem falar e que sabe os nossos nomes e que diz que a Luisinha é mais pequena ao vivo). Ainda para mais, não tendo mais nenhuma actividade profissional, neste momento, é isso que sou: blogger. Sem preconceitos. Sou outras coisas: mãe, mulher, filha, amiga, cantora de banheira...

Prefiro achar que inspiro algumas pessoas (e receber mensagens e emails de pessoas que nos contam as suas histórias, desabafam, nos sentem como pessoas de confiança), do que ouvir aquele termo muito em voga: influencer. Mas não fujo a ele. A verdade é que influencio. Ainda hoje recebi um email de uma marca que me dizia que tinha esgotado as peças, depois da minha publicação (se calhar também só tinha duas ahah). O consumismo que nós, pelos vistos, estimulamos - e que tantas vezes me põe a pensar - não tem de ser mau, desde que com moderação, como em tudo na vida. 

Eu e a Joana não somos propriamente fashion experts nem it girls, não vendemos uma vida de sonho, nem férias de luxo, não temos sempre o último grito das tecnologias para vos mostrar, nem somos propriamente boas nos DIY, nem em trabalhos manuais, nem em receitas de cozinha. Mas temos vidas comuns, aspirações comuns a tantas outras, um amor imensurável pelas nossas filhas, cansaço que nos faz latejar as têmporas e algum sentido de humor para encarar tudo isso e a vida, no geral. Temos princípios e barreiras que não transpomos e, por isso, ainda me custa quando nos dizem que nos vendemos, "como as outras", porque não sabem da missa à metade nem da publicidade e convites que já recusámos no blogue, por querermos que ele continue a ser a nossa casa, respeitada por nós e por quem nos lê (sendo que, cada um faz o que entender do seu espaço, ora essa!). 

Não vamos a muitos dos eventos para os quais nos convidam. Sem desprimor para os eventos, para as agências ou para as marcas: é o nosso tempo que está em causa, a nossa disponibilidade (a Joana Gama trabalha, eu tenho duas filhas e vivo em Santarém), mas também alguma falta de jeito/ desajuste (?). Ou de, depois de calculado o custo-benefício, não haver grande dividendo. E eu até gosto de ir a eventos, regra geral. Se me pagarem, gosto mais ainda. (ahah) Como sou sociável, se a(s) marca(s) me interessar(em), se achar que me vou divertir, conversar e sair da rotina (que bom que é falar com adultos - quem está em casa com crianças, compreenderá), mas não o faço muitas vezes (ou não tantas como se calhar devia, sei lá, se calhar faz mesmo parte do pacote).

Hoje fui à apresentação da Hawkers, uma marca de óculos espanhola que está a fazer o maior sucesso. Fui porque tinha de ir a Lisboa, mas também porque adoro os óculos, a Isabel já tinha uns e achei giros e bons (e agora atenção porque têm parceira com a Imaginarium), porque achei que me ia divertir (consegui convencer o Renato a ir connosco e é sempre um pagode - ele é um ramboieiro) e reencontrar gente fixe.

Gostei, foi muito giro mas não estaria a escrever este post se não tivesse acontecido por lá algo bastante embaraçoso para mim. Estava eu a degustar um belo de um almoço - nessa altura o Renato já estava a tomar conta da Luísa, por isso nem lhes posso apontar o dedo - quando deixo cair vários pratos e copos de uma mesa ao chão. Nem sei bem como fiz aquilo. O maior chinfrim seguido de um silêncio ensurdecedor. Eu de cabeça baixa. Nem consegui encarar ninguém, só pensei: não posso sair de casa. O Arrumadinho diz algo como: - não te preocupes, ninguém ouviu nada, foi super discreto. Ahahah 

Sou uma vergonha de blogger? Se calhar sou.
- vou a poucos eventos
- não conheço as agências
- não sou boa a memorizar marcas
- não tenho muito tempo para responder a muitos dos emails/mensagens que as leitoras amavelmente nos enviam
- não faço as unhas nem a depilação tantas vezes quanto gostaria e às vezes ando nuns preparos terríveis nos stories do instagram
- sou chata com a publicidade que entra no blogue
- parto a louça toda nos eventos, literalmente

Vocês continuam a gostar de cá vir, a marimbar-se para os meus pêlos nas pernas, a partilhar posts e a dar-nos a conhecer a mais e mais gente? É o que verdadeiramente interessa.
Obrigada













E desculpem lá esta reflexão. Deu-me para aqui hoje.

Sigam-nos no instagram aqui 
a mim também aqui e à outra Joana aqui.
O nosso canal de youtube é este.
Enviem-nos um mail  à vontade.